segunda-feira, 23 de março de 2009

Se eu fosse uma história...a minha história seria assim...

Era uma vez uma menina chamada Suzy. Quando era pequena, era muito traquina, rabugenta e muito engraçada. Teve uma infância muito feliz e tem uns pais maravilhosos que nunca lhe deixaram, sempre lhe apoiaram e nunca lhe deixaram ter falta de nada. A não ser, quando se portava mal. Era tão mazinha quando queria, mas muito amorosa também. Uma vez ela estava na cozinha com os seus irmãos. Estavam a dançar e seus pais estavam no trabalho. Didi era o mais velho, o Mandi, o segundo mais velho, e ela a mais nova. Ao estarem a dançar, ela desligou o rádio da tomada sem querer. Voltou a ligar e levou um choque. Olhou para seus irmãos com uma cara séria, agarrando no meu dedo, bem caladinha e assustada, disse:
- Didi, Mandi, levei um choque.
Meus irmãos olhando para mim, do tipo, então? E passado um minuto é que começo a chorar, os meus irmãos desataram a rir até lhes doer a barriga, porque só comecei a chorar um minuto depois do acontecimento. Mas depois foram ter com ela e disseram:
- Da próxima tens cuidado, ou não mexes no que não deves. Sim?
E ela com as lágrimas escorridas na cara respondeu:
- Shim Didi, mana não mexe mais. Pouchas.
E começam-se todos a rir e continuamos a dançar e a brincar.
Outra das maluquices da Suzy, tem a ver com a marca que ela tem na sobrancelha. E sabem como é que ela fez essa marca? Então oiçam bem. Estava em casa a brincar, a correr, e a rir. A Suzy estava correndo para lá e para cá, e o seu irmão estava a tomar conta dela e do Mandi, porque os pais tinham ido trabalhar. Ele avisou-lhe para não correr ao pé das escadas. Ela respondia com um enorm sorriso na cara:
- Shim mano, não pocupa.
Respondeu o Didi:
- Ainda te magoas.
Suzy ria-se e continuava a correr pela casa. Até que o seu irmão mais velho começou a correr atrás dela para a apanhar, para ver se parava sossegava um bocado porque ainda se aleijava. Correram, correram e correram, até que… CATRAPUUUUUUUUMMM! A pequena escorregou, e bateu com a cabeça na parede. Começou a chorar, e olharam para ela com uma cara de preocupação e de susto. O mais velho pegou-lhe ao colo, ela abraçou-o e ele disse-lhe:
- Eu não te avisei, sua teimosa? Agora aprendes a ouvir-me.
E a Suzy chorava e chorava. Os pais deles chegaram naquele momento de choro e perguntaram:
- O que é que aconteceu agora?
Os irmãos dela, com medo que pais se chateassem com eles, disseram:
- Caiu!
A mãe responde:
- Mas caiu como?
Mandi responde:
- Olha, caindo mãe.
Mãe: Não estou para brincar. Ainda por cima bateu com a cabeça, o que podia ter sido grave. Tenham cuidado. E tu também Suse. Traquina.
Didi logo de seguida exclama:
- Sim, mas eu avisei-a e vim atrás dela para ela parar de correr pela casa. Só que ela escorregou e bateu com a cabeça na parede das escadas. Não tive culpa.
E o outro logo de seguida para que a mãe não ralhasse com ele disse:
- Ah, eu também não.
E o pai: Ok rapaziada. Agora vão ficar sentadinhos para não acontecer mais nada. Vou cuidar da sobrancelha da Suzy.” Como podem ver, esta crianças parecia ter formigueiro no rabo. Não parava quieta. Mas sempre foi uma criança feliz.


A moral desta pequena história é que: Deve-se respeitar os mais velhos e saber ouvi-los, porque apesar de pensarmos o contrário muitas vezes, eles apenas querem o nosso bem. : )

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